quinta-feira, 5 de novembro de 2009



Nome:Tubarão Branco
Nome Científico:Carcharodon carcharias
Descrição:O tubarão-branco (Carcharodon carcharias) é uma espécie de tubarão lamniforme, sendo o peixe predador de maiores dimensões existente na atualidade. Um tubarão-branco pode atingir 7,5 metros de comprimento e pesar até 2,5 toneladas. Esta espécie vive nas águas costeiras de todos os oceanos, desde que haja populações adequadas das suas presas, em particular pinípedes. Esta espécie é a única que sobrevive, na atualidade, do gênero carcharodon.
O tubarão-branco é uma ameaça que requer cuidados extremos, já que mostra comportamento alimentar muito diversificado. Sua dieta é composta basicamente por focas e leões-marinhos; isso se dá porque esses animais possuem muita gordura. No entanto, essa espécie se mostra agressiva à qualquer animal - presa - que transite próximo. Há muitas dúvidas se essa postura é por curiosidade, ou realmente voracidade alimentar. Cientistas ainda divergem se tubarões brancos confundem humanos com focas, tartarugas ou leões marinhos. Em alguns testes recentes, um boneco vestindo uma roupa de mergulho foi seguidas vezes atacado por um tubarão branco, mesmo sem conter aroma de carne, peixe ou esboçar movimentação. Para se ter uma idéia da visão desses animais, eles conseguem distinguir espécies de leões marinhos e diferenciar o ataque por espécie, para evitar um possível ferimento durante a caça. [14] Como o corpo de humano não possui tanta gordura, o tubarão pode não partir para o segundo ataque.[15] O tubarão-branco pode projetar sua mandíbula durante um ataque, o que aumenta o ângulo da mordida.

Tubarão-branco, a ser capturadoApesar de se ter criado uma lenda urbana, os ataques de tubarões contra seres humanos são bastante raros. Dentro desses, os do tubarão-branco podem ser considerados anedóticos se comparados com os do tubarão-tigre (Galeocerdo cuvier)[16] ou o tubarão-cabeça-chata (Carcharhinus leucas), o último dos quais pode incluir remontar grandes rios (Mississipi, Amazonas, Zambeze etc.) e atacar as pessoas a vários quilômetros do mar. Além disso, as mortes causadas por estas três espécies em seu conjunto são inferiores às provocadas por serpentes marinhas e crocodilos cada ano, e inclui menores que os falecimentos ocasionados por animais tão aparentemente inofensivos como abelhas, vespas e hipopótamos. Considera-se que é mais provável morrer de um ataque do coração em alto-mar que por um ataque de um tubarão.
Conforme Douglas Long, "morre mais gente cada ano por ataques de cachorros do que por ataques de tubarões brancos nos últimos 100 anos".[17][18] Em lugares onde a sua presença não é tão abundante, os ataques alcançam números realmente irrisórios: por exemplo, em todo o Mediterrâneo só se tem confirmado 31 ataques contra seres humanos nos últimos 200 anos, em sua maioria sem resultado de morte. De acordo com alguns investigadores americanos, a cifra de ataques de tubarões brancos a nível global entre 1926 e 1991 seria de 115, sendo Califórnia, Austrália e África do Sul os lugares de maior concentração desses ataques.
Essa escassez de ataques, sobretudo mortais, pode ser ocasionada porque a que a maioria dos tubarões em geral e os brancos, em particular, não considerem aos humanos como autênticas presas potenciais. Ou, devido à queda na população deste animal. De feito, é possível que o sabor da carne humana seja incluso como algo desagradável, e também seja menos nutritiva e muito mais difícil de digerir que a de baleia ou foca. A grande maioria de ataques consistem em uma única mordida, depois o qual o animal se retira, levando poucas vezes alguma parte da infortunada vítima (principalmente pés e pernas). Estes ataques podem ter as seguintes razões:
O tubarão não ataca a vítima com intenção de comê-la no ataque, mas porque a considera uma intrusa na sua atividade diária e vê-a como uma ameaça em potencial. Por isso, a mordida e posterior retirada do tubarão nada mais seria do que uma desproporcionada advertência.
O animal sente-se confuso ante algo que nunca tinha visto antes e não sabe se é comestível ou não. Portanto, o fugaz ataque é uma espécie de "mordida-prova" com a intenção de descobrir se pode ou não alimentar-se desse novo elemento, no futuro. O possível sabor desagradável e complicações digestivas posteriores farão com que o tubarão não volte a caçar humanos, após esta experiência.[19]
Dada a natureza do ataque, a vítima humana morre apenas em raras ocasiões, durante o mesmo. Quando isso acontece, a maioria das vezes é devido à perda massiva de sangue, que deve evitar-se de imediato. A libertação de sangue na água pode atrair também outros tubarões e peixes carnívoros, de diversas espécies, que podem ver-se impulsionados a realizar suas próprias "mordidas de prova", que piorarão o estado da vítima.
Contudo, o perigo de ataque existe sempre, por mais remoto que seja. Uma pesquisa mostra que cerca de 80% das mortes causadas por tubarões brancos ocorreram em águas bastante quentes, quase cálidas, equatoriais, quando a maioria destes animais vive em zonas temperadas. Isto se deve provavelmente ao fato de que a grande maioria dos tubarões brancos são jovens e crias, que necessitam das águas temperadas para o seu desenvolvimento, enquanto que nas zonas mais quentes apenas entram os indivíduos maiores e velhos, que são muito mais violentos e perigosos.
Fizeram-se vários ensaios de métodos para evitar as feridas por mordedura de tubarão-branco, em caso de um ataque repentino, entre elas encontram-se repelentes químicos, cotas de malha metálicas que se sobrepõem aos trajes de mergulho e acessórios que geram um campo eléctrico em torno do tronco do surfista e desorientam qualquer tubarão que se aproxime. No entanto, por muito eficientes que possam ser estes métodos, parece evidente que o melhor afim de evitar ataques será não cometer imprudências, como afastar-se demasiado da costa, nadar sozinho ou nas primeiras e últimas horas do dia, ou, evidentemente, aproximar-se, de forma deliberada, de um exemplar, sobretudo se for de tamanho considerável.

Reino: Animalia



Filo: Chordata


Classe: Chondrichthyes


Subclasse: Elasmobranchii


Superordem: Selachimorpha


Ordem: Lamniformes


Família: Lamnidae


Género: Carcharodon


Espécie: C. carcharias

Nenhum comentário:

Postar um comentário